quinta-feira, 28 de maio de 2015

Uma nova cultura política com Parlamento Juvenil em Angra dos Reis

Dia 27 de Maio de 2015 foi de histórico para Juventude de Angra dos Reis, a democracia que estamos lutando para construir no Brasil e na nossa cidade foi com a apuração da eleição realizada  Parlamento Juvenil.
 



1. Processo de campanha e eleição

O processo ocorreu com os candidatos de 14 escolas, sendo delas 11 escolas públicas e escolas particulares, selecionadas através de sorteio no dia 16 de abril de 2015 no Plenário de Câmara Municipal.
Desde o processo de seleção das escolas, o nosso mandato representando o Poder Legislativo, junto com a Secretaria de Educação representando o Poder Executivo, buscamos ter muito dialogo com as escolas, entre diretores, professores e principalmente aos alunos, visando à formação de como funciona o sistema eleitoral, a importância da representatividade dos jovens na política, por entendermos que só a ação política, é a mola propulsora para as transformações da sociedade.

A Comissão do Parlamento Juvenil introduziu em conjunto nas escolas, o formato de lançamento de candidaturas entre os estudantes, campanhas, e o processo de disputa eleitoral, ocorrido dia 27 maio de 2015.

Esse momento de campanha, disputa e eleição, mobilizou os estudantes a buscarem uma plataforma política entre si, projetos e propostas, para disputar a opinião dos seus eleitores e
m potencial nas escolas.

Para o Parlamento Juvenil foram eleitos os seguintes parlamentares jovens:

Lucas da Silva Freire – Centro Educacional Inácio Medeiros, CEIM
Amanda da Silva Carvalho – Colégio Estadual Arthur Vargas, CEAV
Henrique Souza Oliveira – Cooperativa Educacional de Angra dos Reis
Karen Adriana da Cruz Monteiro - E. M. Dom Pedro I
Débora Mercês Mendes – Colégio Estadual Honório Lima
Milene da Conceição Duarte Barbosa – Escola Municipal Cacique Cunhambebe
Melissa Sodré Montenegro Gomes – Escola Municipal Amélia Araújo Laje  
Marcus Vinícius Porto Cordeiro – Escola Municipal Coronel João Pedro de Almeida
Geovana L. de Oliveira Lima – Escola Estadual Nazira Salomão
Fábia Quintino de Oliveira, Escola Municipal Pedro Soares
Marco Antônio Mônaco Júnior – CIEP Brizolão 302 Charles Dickens
Luis Eduardo Carvalho Peres – Colégio Jean Piaget
Marlon Gomes dos Santos – Colégio Estadual Leopoldo Américo, CELAM
Lucilene Ara Jera Aquiles Benite, E. Indígena Estadual Karai Kuery Renda


2. Avaliação do processo de formação do Parlamento Juvenil

2.1 Parlamento Juvenil dominado por mulheres

A avaliação do nosso mandato para o Parlamento Juvenil, é que a maioria dos 14 paramentares juvenis, 8 são do sexo feminino. Isso pode sinalizar uma nova prática e uma nova cultura política que apresenta uma maior participação das mulheres nos processos de destaque na sociedade. No Parlamento Juvenil em Angra, sem adotarmos o processo de paridade, as mulheres são maioria com 57%, um contraste com a nossa Câmara Municipal que dos 14 parlamentares, 14 são homens e apenas 2 são mulheres.
  

Apesar das mulheres estarem cada vez mais conquistando os seus espaços na sociedade, elas ainda continua sendo minoria, visto que Angra dos Reis tem um Parlamento dominado por 85% de homens e apenas 15% de mulheres. Essa juventude já sinaliza a tendência cada vez mais emancipadora do sexo feminino, e esse número de 57% do Parlamento Juvenil ser dominado por Elas, mostram que o lugar da mulher é na política, com os mesmos direitos que os homens.

2.2 Emancipação e participação da Juventude na Política

Entendemos que, o Parlamento Juvenil, é um instrumento de empoderamento da juventude na busca da real política, aproximando o jovem de como funciona o nosso sistema representativo, com todos os seus interesses e as suas contradições.

O Parlamento Juvenil, como funciona a nível estadual e até mesmo na América Latina, canaliza as demandas reprimidas da juventude, por conta das nossas deficiências da democracia representativa, para um processo de participação e de uma real representatividade, que levanta nos debates entre os jovens, a necessidade de nós enquanto representantes do Poder Público praticar políticas que realmente atendam às necessidades da juventude.

Entendemos que a emancipação política da juventude, tira a prática da assistência dos jovens para uma nova forma de relação, aonde o protagonismo político partirá deles, e esta mensagem que o nosso mandato, junto a Comissão do Parlamento Juvenil buscou transmitir.

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